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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Cachaçaria preserva cultura e gera oportunidades em Aratuba

O processo de produção da cachaça artesanal é custoso e cheio de detalhes. Ao mesmo tempo em que exige conhecimento, também requer tempo e paixão pelo ofício. Apesar de ser feita exclusivamente do caldo de cana, a cachaça carrega diferentes características de seu produtor, segredos que são passados de pai para filho.


Na comunidade de Pindoba, 12 quilômetros da sede em Aratuba, no Maciço de Baturité, a cachaça é sinônimo de tradição e desenvolvimento local. É lá onde está a única empresa da região, que pertence à mesma família há 250 anos. Quilos de cana chegam de caminhão todos os dias no Sítio Pindoba e vão direto para as máquinas.

Além de gerar empregos, a cachaçaria que produz metade da cana utilizada na fabricação de bebidas, compra os 50% restantes dos pequenos produtores da região. A fábrica também emprega mais de 60 pessoas da pequena localidade de agricultores.

Todo o processo de fabricação de da cachaça é artesanal e um exemplo de economia de tempo, dinheiro e preservação do meio ambiente. A cana usada na confecção da cachaça artesanal é colhida manualmente e não é queimada, prática que precipita a sua deterioração. A etapa seguinte no processo de fabricação da cachaça é a moagem, onde o caldo é separado do bagaço da cana. Enquanto o caldo parte para a próxima etapa nas canaletas, o que sobra da moagem é levado para uma área onde é transformado em combustível. 

Depois da bebida pronta, chega a hora da rotulação que é feita com um grude de mandioca para fazer a colagem, o que faz com que a retirada do rótulo seja mais fácil e a garrafa possa ser utilizada para abrigar novos produtos.


Com informações da repórter Darley Melo - Site TV DIÁRIO