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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Aratuba: Intercambio Cultural da Escola Maria Julia

Alunos visitam o Museu da Senzala na cidade de Redenção.

As escolas de Aratuba nos meses de outubro e novembro de 2012 trabalham o Projeto Convivência com as Diferentes Identidades, Culturas e Etnias. Na Escola Municipal Professora Maria Júlia, a diretora Léa Bernadino e as professoras Marta Farias, Rita Gomes e Camila Freitas decidiram fortalecer a compreensão dessa temática promovendo uma excursão a cidade de Redenção até o Museu do Negro Liberto. Como o 8° ano dentro do projeto estuda o JEITO NEGRO DE SER HOJE NO BRASIL E NO MUNDO, a escola achou por bem enviar as turmas A, B e C para conhecerem mais da escravidão no Brasil. 


A visita aconteceu nos dias 08 e 09 de novembro quando os alunos foram acompanhados pelos professores Marta Farias, Gildo Gomes, Rita Gomes e Camila Freitas. Lá os alunos aprenderem muito sobre a história da escravidão no Ceará, ao presenciarem fatos históricos e curiosidades como:

O Museu Senzala Negro Liberto fica localizado no sítio Livramento, antigamente pertencente à Família Muniz Rodrigues, construído em 1873, às margens da CE-060. Nesse sítio todos os escravos receberam carta de alforria no dia 25 de março de 1883, antes da Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel;

A criação do museu se deu em 2003 e nele se encontra a casa grande, senzala, o canavial, a moageira e uma lojinha(o Mercado de Sinhá). Tudo em boas condições com destaque para o Casarão do século XVIII com moveis antigos e fotos da antiga família e a senzala que se encontra no subsolo do casarão;

Logo de início os alunos viram o Engenho Grande - uma máquina de moagem de cana-de-açúcar da Escócia de 1927 movido a vapor utilizando o bagaço da cana-de-açúcar como combustível. Seu funcionamento é durante os meses de agosto a dezembro numa produção de 8 a 15 mil litros diários de caldo de cana para produzir a cachaça Douradinha.


Na senzala onde os escravos eram castigados, o local era meio escuro e os alunos tiveram um pouco de medo, sem contar com a presença de muitos morcegos, porém os alunos logo perceberam que no passado ali dentro era um verdadeiro terror para os negros frequentemente chicoteados e torturados pelos seus senhores.