Páginas

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Homem encontra cascavel com mais de dois metros em Aratuba

O animal foi encontrado no sitio Serra Verde, zona rural de Aratuba.

Uma cascavel com mais de dois metros foi encontrada nesta segunda-feira (16/05) pelo radialista e agricultor Vinícios Germano no sitio Serra Verde no município de Aratuba. A cobra estava em uma área usada para cultivar milho e feijão na propriedade de Vinícios.

A característica mais marcante da cascavel é um som de chocalho forte. A cascavel ocupa o primeiro lugar no número de mortes causadas por acidentes ofídicos, aqueles que envolvem mordidas de cobras.

Segundo um estudo realizado pelo Instituto Vital Brazil, no período de 1990 a 1993, mais de cinco mil pessoas foram picadas por cascavéis.

Das 35 espécies que existem no mundo, apenas uma vive no Brasil - a Crotalus durissus. Ela habita os cerrados, regiões áridas e semi-áridas do Nordeste brasileiro, bem como os campos abertos das regiões Sul, Sudeste e Norte.

A maioria das espécies de cascavel tem veneno hemotóxico, que destrói tecidos, órgãos e causa coagulopatia (interrompe a coagulação do sangue). Cicatrizes permanentes são muito prováveis no caso de uma picada venenosa. Mesmo com tratamento imediato, sua mordida pode levar à perda de um membro ou à morte. Dificuldade em respirar, paralisia, salivação e hemorragias também são sintomas comuns. Mordidas de cascavel, especialmente de espécies maiores, são muitas vezes fatais. No entanto, antiveneno, quando aplicado a tempo, reduz a taxa de mortalidade para menos de 4%.

Como tratar uma picada de cascavel?

A picada de cascavel não dói, segundo diversos relatos do Instituto Butantan. Quem for mordido jamais deve fazer torniquetes ou garrotes - isso agrava a ação do veneno e pode levar à amputação do membro atingido. Também não se deve enfaixar a ferida.

Pode-se lavar a ferida com água e sabão ou com soro fisiológico. Mas a melhor coisa a se fazer é levar a vítima o mais rápido possível para o hospital e, de preferência, com a cobra.

Isso é importante para a identificação do animal e, portanto, para a administração correta do soro antiveneno, ou antiofídico. Se não for possível capturar a serpente, deve-se dar uma boa olhada nela, para depois descrevê-la ao médico e ele poder aplicar o soro correto.

Clique aqui e veja o vídeo.

Redação Aratuba Online