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domingo, 24 de janeiro de 2016

A história da Aratubense Marcela Alves val mil no programa da Eliana - Vamos Votar.

Pessoal, domingo, dia 31/01 estarei no programa da Eliana no quadro "Sua história vale mil". Divulguem esse vídeo para todo mundo assistir e votar! 

A jovem estudante ganhou o mundo com sua história de vida e agora ela pretende reformar a casa de seus pais em Aratuba e juntar um dinheiro para continuar estudando. 

O nome é Marcela Alves, de 24 anos. A jovem, natural de Aratuba, na Serra de Baturité, no Ceará, já nascera próxima às estrelas do céu e com uma curiosidade: entendê-las. Em sua trajetória, Marcela fez pesquisas financiadas pela Nasa, na Arizona State University, e ganhou um concurso da ONU, além de ter conquistado um prêmio de menção honrosa numa competição mundial da Google ao criar, junto à equipe da Empowerit, uma plataforma para ajudar mulheres empreendedoras.

Seu primeiro contato com a ciência foi desde muito cedo, quando começou a estudar matemática na escola e ler sobre a vida dos cientistas. A curiosidade da jovem também surgiu com as estrelas que conseguia ver do céu de Aratuba. “Para fugir um pouco dos problemas que minha família enfrentava por causa das dificuldades, gostava de ficar olhando para o céu. O céu de Aratuba é muito bonito. Desde criança eu queria entender aquele céu”, conta Marcela, que tinha cinco irmãos, uma mãe dona de casa e um pai agricultor.

Durante a infância e adolescência em Aratuba, a jovem foi medalhista nas olimpíadas de astronomia e matemática, o que trouxe a ela, em 2005, a chance de participar de um curso de verão no Departamento de pós Graduação em Matemática da Universidade Federal do Ceará. “Desde a minha adolescência, eu trabalhei em projetos como ‘Clube da Árvore’, que incentivava as escolas brasileiras a preservarem o meio ambiente; ‘Projeto Amigos da Leitura”, ideia de incentivo à leitura; grupos de teatro; grupo de percussão e grêmio estudantil”, pontua Marcela. Ela residiu em Aratuba até ganhar uma bolsa integral do ProUni e se mudar para Fortaleza.

Pesquisa científica auxiliou estudante a superar desafios
Durante a faculdade, Marcela participou de dois projetos de iniciação científica. “Fui estagiária de desenvolvimento de software no Microsoft Innovation Center Fortaleza e no Instituto Atlântico“, revela. Em 2013, sua história começou a ganhar destaque.

O período de seu intercâmbio nos Estados Unidos, por meio do programa “Ciências Sem Fronteiras”, foi proveitoso para a estudante. Lá, ela ajudou a fundar o Brazilian Club por causa das dificuldades com a língua inglesa. “Brazilian Club era um clube universitário registrado para ajudar os brasileiros que estavam indo para a Arizona State University com informações e dicas para ajudar os alunos a encontrar estágio, promover eventos de divulgação na nossa cultura e divulgação das pesquisas que são desenvolvidas por brasileiros dentro da ASU”, explica Marcela, formada em Ciências da Computação pela Faculdade Farias Brito.