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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DEDÉ PAIVA - Segurança Nossa de Cada Dia: Onde Começa e Termina Nossa Responsabilidade?

A GRANDE PERGUNTA QUE TODOS FAZEM NO MOMENTO É:

Onde começa?
Onde começa a Segurança Pública? Nas Polícias?
Onde começa a Educação? Nas escolas?
Onde começa a Saúde? Nos hospitais?
Não!

Tudo começa na família, nos princípios aprendidos dos nossos pais, a dignidade, as chances, no amor. Ninguém nasce mau ou bom. Todos nós somos resultado, principalmente, das nossas escolhas, oferecidas pelo meio em que vivemos. Já diz um adágio popular “o homem é o produto do meio”.

Portanto, é função moral da sociedade atraves dos seus organismos dar as mínimas condições de dignidade a todos sem distinção de raça, cor, religião ou condições financeiras, de forma que os menos favorecidos tenham as mesmas oportunidades, e não possam serem tragados pela humilhação, o crime ou a pobreza total. Caso contrário, continuaremos a alimentar os veículos de comunicação sensacionalísta com as mesmas notícias que, infelizmente, já não impressionam mais, tornando pessoas cada vez mais insensíveis a dor do próximo.

Outro dito já dizia: “a situação faz o ladrão”. Um dito muito antigo sim, mas com princípio ativo vivo, isso mesmo,  podemos dizer que em sua maioria, as ações daqueles que vivem à margem da sociedade, que quebram regras básicas de convivência social harmônica, pessoas que não têm a mínima preocupação e consciência de que são responsáveis pela sua autoproteção, ou seja, medidas básicas e proativas que poderiam evitar situações como as muitas que vemos todos os dias nos noticiários da TV, rádios, redes sociais etc.

Contudo, releva-se destacar que ações delituosas não são privilégios dos menos favorecidos, daqueles que não tiveram oportunidade de estudar em bons colégios, faculdades ou mesmo frequentar “ótimos” lugares, sim, os desvios de comportamento social também tem atingido outras classes, digamos, aquelas do melhores favorecidos. Que digam os estudiosos da CRIMINOLOGIA.

Pessoas desprevenidas são assaltadas, sequestradas, caem em golpes, ou até mesmo perdem a vida por descuidos com sua própria segurança. Um dos direitos básicos do ser humano previsto na Constituição Federal no artigo 6º é o direito à Segurança. Todavia, sabemos que o Estado não prover uma segurança satisfatória, visto a falta de investimentos na capacitação das Polícias, número insuficiente de efetivo para realizar o trabalho ostensivo, salários inadequados, enfim, são várias as necessidades para se prover a segurança desejada para os nossos dias, mas não iremos aprofundar neste ponto, até porque sairíamos do foco deste artigo. O que queremos dizer é que por mais que as consequências pela falta de comprometimento com a própria segurança possam gerar resultados muitas vezes trágicos, não é fácil convencer as pessoas a mudarem hábitos adquiridos ao longo do tempo. O fato é que é preciso combater a causa e não apenas o efeito da violência em nosso país.

Um exemplo do que acontece no cotidiano das pessoas, seja em casa, nas ruas, e até dentro das organizações. Poucas pessoas têm a consciência de que também são responsáveis pela segurança interna dentro do lar, nas ruas, como nas organizações (escolas, trabalho etc.), obedecendo e disseminando princípios básicos, regras de convivência, normas e códigos de conduta, sempre contribuindo para um ambiente seguro e saudável. A final de contas a mudança começa em você.

Por outro lado, quando famílias desestruturadas, independente da classe social a qual está inserida, onde não existam regras básicas de convívio abalizadas no princípio da igualdade, do respeito ao próximo, do amor, os reflexos são desastrosos.