A GRANDE PERGUNTA QUE
TODOS FAZEM NO MOMENTO É:
Onde começa?
Onde começa a Segurança
Pública? Nas Polícias?
Onde começa a Educação? Nas
escolas?
Onde começa a Saúde? Nos
hospitais?
Não!
Tudo começa na família, nos
princípios aprendidos dos nossos pais, a dignidade, as chances, no amor.
Ninguém nasce mau ou bom. Todos nós somos resultado, principalmente, das nossas
escolhas, oferecidas pelo meio em que vivemos. Já diz um adágio popular “o
homem é o produto do meio”.
Portanto, é função moral da
sociedade atraves dos seus organismos dar as mínimas condições de dignidade a
todos sem distinção de raça, cor, religião ou condições financeiras, de forma que
os menos favorecidos tenham as mesmas oportunidades, e não possam serem
tragados pela humilhação, o crime ou a pobreza total. Caso contrário,
continuaremos a alimentar os veículos de comunicação sensacionalísta com as
mesmas notícias que, infelizmente, já não impressionam mais, tornando pessoas
cada vez mais insensíveis a dor do próximo.
Outro dito já dizia: “a situação
faz o ladrão”. Um dito muito antigo sim, mas com princípio ativo vivo, isso
mesmo, podemos dizer que em sua maioria,
as ações daqueles que vivem à margem da sociedade, que quebram regras básicas
de convivência social harmônica, pessoas que não têm a mínima preocupação e
consciência de que são responsáveis pela sua autoproteção, ou seja, medidas
básicas e proativas que poderiam evitar situações como as muitas que vemos
todos os dias nos noticiários da TV, rádios, redes sociais etc.
Contudo, releva-se destacar
que ações delituosas não são privilégios dos menos favorecidos, daqueles que
não tiveram oportunidade de estudar em bons colégios, faculdades ou mesmo
frequentar “ótimos” lugares, sim, os desvios de comportamento social também tem
atingido outras classes, digamos, aquelas do melhores favorecidos. Que digam os
estudiosos da CRIMINOLOGIA.
Pessoas desprevenidas são
assaltadas, sequestradas, caem em golpes, ou até mesmo perdem a vida por
descuidos com sua própria segurança. Um dos direitos básicos do ser humano
previsto na Constituição Federal no artigo 6º é o direito à Segurança. Todavia,
sabemos que o Estado não prover uma segurança satisfatória, visto a falta de
investimentos na capacitação das Polícias, número insuficiente de efetivo para
realizar o trabalho ostensivo, salários inadequados, enfim, são várias as
necessidades para se prover a segurança desejada para os nossos dias, mas não
iremos aprofundar neste ponto, até porque sairíamos do foco deste artigo. O que
queremos dizer é que por mais que as consequências pela falta de
comprometimento com a própria segurança possam gerar resultados muitas vezes
trágicos, não é fácil convencer as pessoas a mudarem hábitos adquiridos ao
longo do tempo. O fato é que é preciso combater a causa e não apenas o efeito
da violência em nosso país.
Um exemplo do que acontece
no cotidiano das pessoas, seja em casa, nas ruas, e até dentro das
organizações. Poucas pessoas têm a consciência de que também são responsáveis
pela segurança interna dentro do lar, nas ruas, como nas organizações (escolas,
trabalho etc.), obedecendo e disseminando princípios básicos, regras de
convivência, normas e códigos de conduta, sempre contribuindo para um ambiente
seguro e saudável. A final de contas a mudança começa em você.
Por outro lado, quando famílias
desestruturadas, independente da classe social a qual está inserida, onde não
existam regras básicas de convívio abalizadas no princípio da igualdade, do
respeito ao próximo, do amor, os reflexos são desastrosos.