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domingo, 27 de janeiro de 2013

Gleide Farias diz que médico plantonista se recusou a atendê-lo

Segundo Gleide, o caso aconteceu no Hospital de Aracoiba, esta é segunda vez em menos de vinte dias que aratubenses reclamam do mau atendimento. 

Um paciente procurou a redação do portal Aratuba Online para desabafar a cerca da deficiência e do mal  do atendimento médico em um hospital de referência na cidade de Aracoiaba no Maciço de Baturité . Segundo relato de Antônio Gleide Farias, após ter realizado um raio x, na unidade hospitalar, o médico plantonista recusou-se atendê-lo e o profissional da recepção evitou citar o nome do médico plantonista afim de evitar que o paciente o denunciasse nos órgãos competentes. Veja o relato indignado do filho de Gleide Farias.

No último domingo (20) meu pai, Antônio Gleide Farias, voltava de um culto no qual foi convidado na cidade de Baturité quando chegando próximo á cidade sofreu um acidente de moto, após atingir uma vaca da cor preta no meio da estrada, segundo ele só descobriu que havia uma vaca na estrada por causa do reflexo dos faróis da moto nos olhos do animal, após sua queda a vaca sumiu.

“O que me é mais revoltante nesse caso é que os criadores de gado deixam seus animais soltos, como se um bicho que pode chegar ao peso de uma tonelada, não causasse nenhum dano a ninguém. O que na verdade já causou vários acidentes na nossa região, e sabemos muito bem disso, se aquela vaca estivesse no seu lugar, que com certeza não era no meio de uma rodovia, nada disso haveria acontecido” Disse Junior, filha da vitima.

Depois da queda, ainda segundo meu pai, levantou-se e com a ajuda de algumas pessoas que passaram no local voltou à Aratuba, quando o encontrei, reclamava de muitas dores na mão direita, fui com ele ao hospital de Aratuba onde fomos bem recebidos, meu pai foi atendido pela médica, que receitou para aliviar a sua dor alguns miligramas de dipirona, em seguida foi encaminhado ao hospital de Aracoiaba.

Fomos igualmente bem recebidos pela atendente, que encaminhou o meu pai para a sala de raios-X, cinco minutos depois, com o exame em mãos, o próprio técnico nos disse que iria mostrar o exame ao médico plantonista, perguntei a ele se poderíamos ir com ele, e ele respondeu que não. Achei estranho no início, mas logo pensei que isso fosse parte de um protocolo médico. Não discuti, algum tempo depois, ele voltou, com o exame, repassando que o médico lhe disse: “Segundo ele não é nada. Ele disse que o senhor pode ir pra casa.” Sendo que, o dedo menor da mão esquerda estava simplesmente fora do lugar.

Meu pai reclamou isso ao técnico que voltou até onde o médico estava depois de alguns minutos o técnico volta, e diz a mesma coisa, meu pai pergunta o nome do médico, mas o técnico nada responde, pergunta se pode entrar até o consultório (ou seja, lá onde o médico estivesse) ela mais uma vez respondeu que não. Dai a atendente chega e fala algo que me enfurece até agora. “É complicado te dizer o nome do médico por que ele fica com raiva da gente,  eu não posso te dizer o nome dele.” Nessa hora, eu ainda consegui ter a idéia de gravar um pedaço da conversa, o vídeo teria sido maior, mais o meu pai já quase alterado, desistiu e fez questão de ir embora naquele momento. A Ambulância nos deixou em casa, eu e meu pai sem atendimento.                 

Deixo aqui descrita a minha revolta a aqueles que fazem um juramento para salvar as pessoas e não o fazem, espero que isso sirva de exemplo para que todos aqueles que lerem esse artigo. Que Deus abençoe a todos nós e nos faça enxergar a diferença entre certo e errado.