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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aratuba aderi ao programa de aquisição de cisternas de placas

O investimento para a construção de uma cisterna de placas varia de região para região, mas a média é de R$ 1,6 mil.



Aconteceu na manhã da última quinta-feira, 25, no Centro de Treinamento da Paróquia a primeira reunião do CMDS de Aratuba, na ocasião representantes do Projeto São José, EMATERCE e movimento pela terra, associações comunitárias e outros órgãos estiveram presentes.  

Ivan Santos Netos, prefeito de Aratuba deu as boas vindas aos participantes aos participantes e se colocou a disposição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e disse acredita no potencial e na colaboração dos conselheiros.

Um dos primeiros projetos discutidos pelos novos conselheiros foi a aquisição de cisternas de placas para beneficiar as famílias carentes que ainda não receberam este benefício.   

No CMDS os vereadores Ivanir Senhor e Julina Guedes representam o legislativo aratubense.

“Este é um dos mais importantes conselhos do município, por aqui passam todos os projetos, cuja finalidade é beneficiar a população da nossa querida Aratuba, e a participação do legislativo, governo e sociedade civil organizada com direito a voz e voto fará a grande diferença” disse Julina Guedes.
  
Cisternas
A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva, onde a água que escorre do telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto na cisterna, onde é armazenada. Com capacidade para 16 mil litros de água, a cisterna supre a necessidade de consumo de uma família de cinco pessoas por um período de estiagem de oito meses. 

Dessa forma, o sistema de armazenamento por cisterna representa uma solução de acesso à água para a população rural de baixa renda do semiárido  brasileiro. Além da melhoria na qualidade da água consumida, a cisterna reduz o aparecimento de doenças em adultos e crianças.

Para a construção de cisternas no Semiárido, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou termo de parceria com a Associação Programa 1 Milhão de Cisternas (AP1MC) e firma convênios anualmente com governos estaduais e municipais. Assim, o MDS libera também recursos para a formação das famílias para a convivência com o Semiárido e a mobilização e capacitação para gerir os recursos hídricos.

O investimento para a construção de uma cisterna de placas varia de região para região, mas a média é de R$ 1,6 mil. Cada cisterna construída recebe uma placa de identificação numerada e é também georeferenciada, permitindo sua exata localização espacial. Essa metodologia permite que, ao construir uma unidade, seja atualizado automaticamente o número de cisternas construídas pelo MDS.