“O grupo ADOADORES da Paroquia de Aratuba também mobilizou a campanha solidaria, faça parte você também”
Mais do que uma doença física, a hanseníase pode ser considerada uma doença social, onde os enfermos sofrem mais com a discriminação do que com a doença propriamente dita.
A prioridade do Centro de Convivência Antônio Diogo é o trabalho de reintegração social dos ex-internos. O grupo de convivência de ex-pacientes se reúne todas as sextas-feiras em oficinas de ressocialização. Lá, dentro da área do Centro de Convivência Antônio Diogo, funciona ainda uma Unidade Básica de Saúde onde atua uma equipe de Saúde da Família mantida pelo SUS através da Prefeitura de Redenção. A unidade também faz o diagnóstico de hanseníase para todos os municípios da região. Em todo o Ceará, nos últimos seis anos, foram diagnosticados 13.761 casos novos de hanseníase.
É hora da população unir-se em uma grande mobilização e ajudar da maneira que puder o Centro de Convivência de Antônio Diogo. Em Aratuba as pessoas que quiserem realizar doações podem se dirigirem até a Paroquia São Francisco de Paula.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Não é hereditária e a evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. Apresenta múltiplas manifestações clinicas e se exterioriza, principalmente por lesões dos nervos periféricos e lesões cutâneas. Em um país endêmico como o Brasil, em qualquer pessoa com alteração de sensibilidade na pele deve-se pensar em hanseníase. Situações de pobreza como precárias condições de vida, desnutrição, alto índice de ocupação das moradias e outras infecções simultâneas podem favorecer o desenvolvimento e a propagação da hanseníase.
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas e áreas da pele com diminuição de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar em qualquer parte do corpo, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.
A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, o tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar sequelas. Daí, a importância da detecção de casos pelos municípios via PSF.
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas e áreas da pele com diminuição de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar em qualquer parte do corpo, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.
A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, o tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar sequelas. Daí, a importância da detecção de casos pelos municípios via PSF.