A História da
Campanha Nacional de Escolas da Comunidade(CNEC) no Município de Aratuba – Desafios
e Conquistas Educacionais desde sua Origem até seu Fechamento.
As
dificuldades no início foram enormes e não havia merenda escolar. Para resolver
esse problema, a irmã Elizabeth sugeriu para Francisca do Nascimento Martins
(Nenê), de vender merenda aos alunos. Dona Nenê vendia sopa, suco, salada,
cocada, tapioca e pão francês. E numa dessas vendas o aluno Luiz Aloísio dos
Santos (Aloisio Senhor) que vinha a pé todos os dias do sítio Barreiros, deixou
sem querer uma moeda cair dentro do panelão de sopa. Ainda hoje Aloísio Senhor
rir dessa história hilariante e lembra que teve de pagar todo o panelão, pois
ninguém queria mais a sopa daquele dia. Nesse
tempo o prédio da CNEC só tinha um pavilhão com algumas salas, diretoria, cantina,
banheiros masculino e feminino e um campinho onde os alunos brincavam de bola,
bila, pega-pega, macaca e outras. Nesse campinho vários cidadãos como o próprio
Aloísio Senhor, hoje vereador; Raimundo Nonato Correia Passos(Passinha) hoje
também vereador; Raimundo Nonato Pereira Martins(Piloto), comerciante; Antônio
Carlos(Rabo de Porco), proprietário; Evandro Barbosa, hoje pastor; e Walney Monteiro;
Francisco Paiva (Chiquinho do Zezito), falecido e tanto outros brincavam de bola. Tempos
depois o local do campo deu lugar a um novo pavilhão através do Projeto São
José quando Pe. Moacir Cordeiro Leite era o Presidente do Setor Local. Além do
pavilhão construiu-se piscina, quadra coberta, parque infantil e um belo
jardim.
Porém apesar dessas pessoas
serem peças chaves na história cenecista aratubense há outros que igualmente
dignificaram a CNEC no município: José Oscar Pereira Martins, um zelador que
dedicou toda a sua vida ao ginásio. A turma de concludentes do 1º Grau de 1979
não esqueceu de homenageá-lo; a merendeira Antônia de Souza Cavalcante
Raquel(Tieta) que trabalhou mais de 20 anos entre LBA(Legião da Boa
Assistência) até a CNEC; a secretária Maria Lucilda Silva Souza; e Margarida de Souza Martins(Dona
Margarida) que também desde a LBA esteve envolvida diretamente na educação do
município, ora como professora, merendeira, zeladora, supervisora e responsável
direta pelo material didático e alimentação de muitos alunos em ambas as
instituições. Dona Margarida e outros trabalharam voluntariamente no início da
LBA num tempo quando não havia campanha midiática para o voluntariado, a única “campanha”
vinha do próprio coração doutrinado pelo ensino cristão do amor ao próximo.
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