Leidiane Araújo é uma profissional reconhecida pelo excelente papel que desenvolve em Aratuba como Agente Comunitário de Saúde.
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Leidiane Araújo |
No dia do aniversário da competente ACS Leidiane Araújo
vamos recordar um pouco sobre esta profissão essencial para o desenvolvimento
do serviço de saúde de um município.
De acordo com o Ministério da Saúde, o exercício da
atividade profissional de Agente Comunitário de Saúde deve observar a Lei nº
10.507/2002, que cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde, o Decreto nº
3.189/1999, que fixa as diretrizes para o exercício da atividade de Agente
Comunitário de Saúde, e a Portaria nº 1.886/1997 (do Ministro de Estado da
Saúde), que aprova as normas e diretrizes do Programa de Agente Comunitário e
da Estratégia de Saúde da Família. Os principais requisitos necessários para
que a pessoa seja um ACS são: estar morando na comunidade onde irá atuar e ter,
no mínimo, o ensino fundamental completo; a seleção dos ACS deve ser feita por
meio da Coordenadoria Estadual dos programas da ESF e do PACS e das Secretarias
de Saúde dos municípios, e realizada através do processo seletivo constando
prova escrita e entrevista.
O ACS tem um papel específico no local em que atua,
pois conhece os valores, a linguagem e os costumes da comunidade,
diferenciando-se dos demais membros da equipe de saúde da família. O ACS é um elo entre a comunidade e a unidade
de saúde, atuando junto a uma equipe multiprofissional, que é composta, no
mínimo, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e o ACS.
Os ACS desempenham vários trabalhos em sua comunidade,
como: realizam mapeamento de sua área, por meio da visita domiciliar;
acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade; cadastram
as famílias e atualizam permanentemente esse cadastro; desenvolvem ações de
educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na prevenção
de doenças; identificam indivíduos e famílias expostas a situações de risco,
bem como áreas de risco; orientam as famílias para utilização adequada dos
serviços de saúde, encaminhando, agendando consultas, exames ou atendimento
odontológico, estão sempre bem informados e relatam aos demais membros da
equipe a situação das famílias acompanhadas, particularmente aquelas em
situações de risco, entre outras.
Acredita-se que por serem (os agentes) pessoas do povo,
não só se assemelham nas características e anseios deste povo, como também
preenchem lacunas, justamente por conhecerem as necessidades desta população.
Os agentes são a mola propulsora para a consolidação do
Sistema Único de Saúde, a organização das comunidades e a prática regionalizada
e hierarquizada de assistência, na estruturação do próprio PSF.
Ser agente de saúde é ser povo, é ser comunidade, é
viver dia a dia a vida daquela comunidade. É ser o elo de ligação entre as
necessidades de saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas
condições de vida. É ser a ponte entre a população e os profissionais e
serviços de saúde. O agente comunitário é o mensageiro de saúde de sua
comunidade, ele tem conhecimento de que a saúde é o resultado das condições de
vida, do acesso ao trabalho, à moradia e à alimentação.